A Praça da República apresenta-se como o principal núcleo da cidade desde 1886. Conhecida como Rossio, esta praça distingue-se pelas suas valências administrativas e económicas presentes nos edifícios da Câmara Municipal, datado dos finais do século XIX, do Banco de Portugal, de 1930, e da Caixa Geral de Depósitos. No Rossio encontramos ainda uma alegoria ao mundo rural, representada num painel de azulejos datado de 1930 e da autoria de Joaquim Lopes, onde não podemos deixar de observar a emblemática figura da Capucha.
Visitar o Museu de Almeida Moreira é descobrir a alma de uma das mais entusiasmantes personagens do século XX viseense. Fundador e primeiro diretor do Museu de Grão Vasco, Francisco Almeida Moreira manifestou, desde cedo, uma profunda dedicação à arte e ao colecionismo. Este museu, situado na Rua do Soar de Cima e em frente ao Jardim das Mães, conta no seu acervo com um conjunto diversificado de peças, passando pela pintura e escultura da época Moderna.
Horário de funcionamento: Terça: 14h00 – 18h00 | Quarta a Domingo: 10h00 – 13h00/ 14h00 – 18h00 | Encerrado: Segunda-feira, Terça-feira até às 14h00 e feriados: 25 de Dezembro, 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa e 1 de Maio.
Com uma vista privilegiada sobre toda a Praça da República, a igreja da Ordem Terceira de S. Francisco apresenta uma elegante escadaria que nos permite aceder a um dos mais belos exemplares da arquitetura religiosa da segunda metade do século XVIII. O seu interior encontra-se repleto de painéis de azulejos que retratam a vida de S. Francisco e de retábulos de feição rococó. Não deixe de admirar um magnífico órgão do século XVIII no coro alto.
Horário de Funcionamento: Diariamente: 7h00 - 19h00.
O parque Aquilino Ribeiro é um espaço convidativo, onde pode respirar ar puro, divertir-se, passear e fazer desporto. É o pulmão da cidade por excelência. Aprecie a explosão de cores, de aromas e da tranquilidade transmitida pelos cursos de água em movimento. Não deixe também de recordar Aquilino Ribeiro, um dos expoentes da literatura nacional, que, desde 1974, dá nome ao Parque. Convidamo-lo ainda a visitar a Capela da Senhora da Vitória, cuja edificação, no século XVII, pretendeu perpetuar a memória da vitória portuguesa nos campos de Aljubarrota.
Horário de Funcionamento: Maio/ Setembro – Diariamente: 8h00 - 23h00 | Outubro/ Abril – Diariamente: 8h00 – 20h00.
No topo da Rua Nunes de Carvalho, personalidade viseense do século XIX, encontramos uma das mais imponentes entradas no burgo medieval de Viseu, a Porta do Soar. Majestosa estrutura do século XV, construída a partir de 1412, corresponde a uma das sete portas da cidade. Um sumptuoso arco de ogiva quebrada, encimado por uma pedra de armas e por São Francisco, santo tutelar da porta, convida-nos a entrar na antiga cidade. A ladear porta podemos ainda observar o que resta da imponente muralha, cuja construção demorou cerca de 70 anos, tendo sido apenas terminada no reinado de Afonso V, adquirindo por isso o nome de muralha Afonsina.
Nas proximidades da Porta do Soar, no Largo Pintor Gata, a devoção a Nossa Senhora dos Remédios foi a principal causa para que o povo viseense edificasse uma pequena capela com características sui generis. De planta octogonal, a sua construção data da primeira metade do século XVIII e foi patrocinada pelas esmolas do povo, como nos lembra a inscrição sobre a porta principal. O seu interior encontra-se decorado com painéis de azulejos e retábulos de talha dourada que refletem a religiosidade das gentes de Viseu.
Horário de Funcionamento: Diariamente: 10h00 - 19h00.
Junto à Sé de Viseu, no antigo seminário seiscentista, foi fundado, em 1916, o Museu Nacional Grão Vasco, numa alegoria ao mestre da pintura portuguesa do século XVI que viveu e morreu na cidade de Viseu. Aqui podem ser observadas algumas das obras-primas da pintura renascentista portuguesa, como o retábulo da Catedral de Santa Maria de Viseu ou a pintura de São Pedro, da autoria de Vasco Fernandes ou Grão Vasco. A coleção do museu conta, igualmente, com um significativo conjunto de peças representativas da arte e da pintura portuguesa, algumas delas classificadas como “Tesouro Nacional”.
Horário de Funcionamento: Terça: 14h00 – 18h00 | Quarta a Domingo: 10h00 – 18h00 - Última entrada até às 17h30 Encerrado: Segunda-feira; 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa; 21 de Setembro; 24 e 25 de Dezembro.
A coroar o Adro da Sé surge-nos a imponente igreja da Misericórdia. Edificada no século XVI, sob a orientação de D. Jorge de Ataíde bispo de Viseu, foi requalificada no século XVIII adquirindo então a feição e a majestosidade barroca que ainda hoje mantém. No seu interior pode descobrir um magnifico órgão de tubos da segunda metade do século XVIII e uma tela pintada a óleo da autoria de “Pintor Gata”, artista viseense do século XIX, representando Nossa Senhora da Misericórdia. Este edifício alberga, ainda, um núcleo museológico com um acervo composto por mais de uma centena de objetos que dá a conhecer a história e as figuras que ao longo de séculos deram corpo a uma das instituições mais antiga do país.
Horário de funcionamento: Igreja da Misericórdia: Diariamente: 9h30/12h300 – 14h00/17h30 | Museu da Misericórdia: Outubro/Abril – Terça a Domingo: 10hh00 - 12h30 | 14h00/17h30 | Abril/Setembro: horário alargado divulgado com antecedência em função das iniciativas e atividades culturais | Encerrado: Segunda-feira; 1 de Janeiro; Domingo de Páscoa; 1 de Maio; 25 de Dezembro.
No Largo António José Pereira encontra-se o único vestígio da arquitetura civil do período Renascentista da cidade de Viseu. Desenhada e edificada no séc. XVI, por Francesco de Cremona, arquiteto italiano e responsável pela construção do claustro renascentista da Catedral de Santa Maria de Viseu, confere ao largo onde se situa uma harmonia estética inconfundível. Atravessando um portal ladeado por pilastras jónicas pode ainda conhecer umas das mais curiosas coleções arqueológicas: a Coleção Arqueológica Dr. José Coelho. A exposição “Dr. José Coelho, a paixão pelo Passado” revela-nos o espírito de José Coelho, ilustre personalidade viseense dos inícios e meados do séc. XX, dando-nos a conhecer os vestígios arqueológicos mais antigos da cidade e do concelho de Viseu. Aproveite ainda para deambular pelos jardins da Casa do Miradouro e ver os imponentes marcos miliários de época romana ou observar as janelas manuelinas do Largo António José Pereira.
Horário de funcionamento: Terça: 14h00 – 18h00 | Quarta a Sexta: 10h00 – 13h00/ 14h00 – 18h00 | Encerrado: Aos fins-de-semanada; Segunda-feira, Terça-feira até às 14h00 e feriados: 25 de Dezembro, 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa e 1 de Maio.
Passear pela Rua Augusto Hilário é voltar atrás no tempo e percorrer uma das ruelas do burgo medieval de Viseu. Com 100 metros de extensão, esta rua liga a Praça D. Duarte à Rua Direita e permite descobrir casas sobradas, janelas manuelinas e a casa onde nasceu Augusto Hilário, fadista do século XIX e uma das principais referencias do Fado de Coimbra.
Em plena Rua Direita, uma das artérias mais emblemáticas da cidade, encontramos o novo espaço museológico de Viseu: “a primeira encarnação” do Museu de História da Cidade! Neste espaço, apresentam-se os “Ícones de Viseu – O Despertar do Museu”: a primeira exposição do projeto do Museu de História da Cidade que vai proporcionar várias viagens pelos 2.500 anos de história de Viseu, através da apresentação de alguns dos seus mais importantes ícones. Um local repleto de memórias onde podemos contemplar o passado, presente e futuro de Viseu.
Horário de funcionamento: Terça: 14h00 – 18h00 | Quarta a Domingo: 10h00 – 13h00 / 14h00 – 18h00 Encerrado: Segunda-feira, Terça-feira até às 14h00 e feriados: 25 de Dezembro, 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa e 1 de Maio.
A Rua Direita é a principal artéria comercial da cidade de Viseu. Com cerca de 500m de extensão, era há 2000 anos, no período romano, o principal eixo viário da cidade romana, o Cardus Maximus. Em época medieval era designada como a Rua das Tendas, por ser, tal como hoje, a principal rua comercial do burgo medieval. No século XV vê o seu nome alterado para Rua Direita, pelo facto de ligar diretamente duas das portas da cidade, a extinta porta de São José e a Porta dos Cavaleiros. Ao longo de toda rua são visíveis casas sobradas, casas senhoriais, janelas manuelinas e inúmeras lojas comerciais, fazendo com ainda hoje em dia se conseguia sentir a alma e o espírito do povo que lhe deu vida ao longo de quase dois mil anos de história.
Na Rua Formosa encontramos um dos mais emblemáticos vestígios da presença romana na cidade de Viseu. Sob um vidro que desperta a curiosidade de quem passa, é possível descobrir um fragmento daquilo que seria uma imponente muralha edificada por volta do ano de 360. A muralha romana que circundava a cidade contava com pelo menos 4 portas e apresentava 4m de largura e 9m de altura e uma série de torreões semicirculares. A fortificação foi construída num momento em que a cidade, importante capital civitas durante a época romana, começou a sentir a pressão das invasões bárbaras provenientes do centro da Europa.
A Rua Formosa é a mais nobre via da cidade de Viseu. Antiga Rua Dª Maria Pia, no séc. XIX, veio dar à cidade uma feição mais moderna, comercial e cosmopolita. Passeie ao longo desta e aproveite para comer um Viriato numa das esplanadas do antigo Mercado 2 de Maio, espaço do século XIX, que, até 1993, era o local por excelência do comércio viseense.
Na Rua dos Andrades foi construído um dos mais belos exemplares da arquitetura solarenga de Viseu. Apenso ao imóvel encontra-se uma capela dedicada a Santo António, sagrada em 1751 como nos demonstra a epígrafe no portal da capela. No seu interior pode apreciar o esplendor do Barroco, caracterizado por pinturas em perspectiva, painéis de azulejos e vibrantes talhas douradas.
A Casa da Ribeira é um espaço museológico dedicado às memórias e aos saberes das gentes do campo e da cidade de Viseu. O edifício foi, outrora, um espaço multifacetado que albergou uma oficina de ferro forjado, um armazém, uma taberna e uma habitação para estudantes. Hoje, o imóvel prima pela sua ligação à terra pretendendo ser um embaixador do artesanato e da preservação da memória do povo da região, um espaço de cultura e sabedoria popular.
Horário de funcionamento: Terça: 14h00 – 18h00 | Quarta a Domingo: 10h00 – 13h00 / 14h00 – 18h00 Encerrado: Segunda-feira, Terça-feira até às 14h00 e feriados: 25 de Dezembro, 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa e 1 de Maio
Num pequeno recanto da avenida Emídio Navarro, junto da Casa do Arco ou Solar dos Albuquerques, magnífico edifício do século XVII, encontramos uma das antigas entradas da cidade medieval de Viseu a Porta dos Cavaleiros. Adossada a esta imponente entrada, encontramos a Fonte de S. Francisco, um monumento de características barrocas dedicado a S. Francisco e imortalizado por Camilo Castelo Branco na obra “Amor de Perdição”, pois foi neste local que o autor retratou o confronto mortal entre Simão Botelho e Baltazar Coutinho.
No Largo Mouzinho de Albuquerque surge, imponente, a igreja de Santo António agregada ao Mosteiro do Bom Jesus, fundado, em 1560, pelo bispo de Viseu D. Nuno de Noronha. No seu interior sentimos a envolvência da exuberância artística do barroco espelhado nos painéis de azulejos que retratam a vida de S. Bento e de Santa Escolástica, enquanto que no altar-mor, a talha dourada testemunha o apogeu da arte barroca. O mosteiro acolheu as primeiras monjas beneditinas provenientes do mosteiro de Ferreira de Aves (Sátão) em 1592, sendo estas responsáveis por alguns dos doces conventuais de Viseu, como por exemplo as castanhas de ovos.
Horário de funcionamento: Aberta apenas em horário de culto.
Ao entrarmos no Jardim Renascentista do Antigo Paço Episcopal do Fontelo regressamos ao século XVI. Criação paisagística de influência italiana, terá tido como impulsionador D. Miguel da Silva, Bispo de Viseu de 1526 a 1547. Apenas a 15 minutos do centro da cidade, convidamo-lo a escolher um banco e a relaxar neste cenário idílico. A descobrir a taça e a pequena cascata, a fascinar-se com a diversidade de formas e cores e a cheirar os odores emanados pelas camélias, as falsas-tuias e as azaléias.
Horário de funcionamento: Aberto 24h
Com uma origem que remonta ao século XII, o Solar do Vinho do Dão ou antigo Paço Episcopal, foi residência permanente dos bispos de Viseu até aos inícios do século XX. Casa com história e de inúmeras estórias, lugar de cariz único e de plenitude incomparável, alberga hoje a Comissão Vitivinícola Regional do Dão e é o local de partida de uma das rotas mais sensoriais de Viseu, a Rota do Vinho do Dão.
Situada nas margens do Rio Pavia e a 2,5km da cidade, a Quinta da Cruz apresenta-se como um espaço vocacionado para a arte contemporânea. Com uma extensa área verde de assinalável biodiversidade, a Quinta da Cruz apresenta ao público exposições temporárias e diversas oficinas criativas.
Horário de funcionamento: Terça: 14h00 – 18h00 | Quarta a Domingo: 10h00 – 13h00 / 14h00 – 18h00 . Encerrado: Segunda-feira, Terça-feira até às 14h00 e feriados: 25 de Dezembro, 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa e 1 de Maio.
A 25km da cidade de Viseu, e nas proximidades de uma pequena povoação chamada Côta, encontramos a Necrópole Megalítica da Pedralta. O núcleo megalítico da Pedralta, constituído por 5 monumentos, encontra-se incluído numa vasta necrópole com cerca de 20 dólmens que se estende em redor da povoação de Sanguinhedo e Nogueira de Côta. O maior e mais conhecido destes monumentos é a Anta Maior da Pedralta, cujos os enormes esteios ostentavam alguns dos mais fantásticos motivos pintados a vermelho. Descoberta e escavada em 1912 pelo arqueólogo viseense, José Coelho, foi um achados mais importantes dos inícios do século XX pois deu a conhecer a arte pintada em monumentos megalíticos. O espólio resultante das escavações arqueológicas pode ser observado na Casa do Miradouro, em Viseu.
Na aldeia de Várzea de Calde, a cerca de 12 km de Viseu, a arquitetura popular da Beira Alta serve de cenário para a Casa da Lavoura e Oficina de Linho. Aqui é recriado o quotidiano agrícola da região, em áreas como o pátio de serventia, os currais, o lagar, a adega, a cozinha tradicional, o forno caseiro e até o lugar reinventado do tear. Nesta região, as raparigas aprendiam cedo a fiar e as casas de lavoura integravam quase sempre um tear. No Museu, a salvaguarda e preservação da tradição do linho e da lavoura tradicional estão presentes enquanto cultura identitária da região.
Horário de funcionamento: Terça: 14h00 – 18h00 | Quarta a Domingo: 10h00 – 13h00 / 14h00 – 18h00 . Encerrado: Segunda-feira, Terça-feira até às 14h00 e feriados: 25 de Dezembro, 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa e 1 de Maio.
A cerca de 6km da cidade de Viseu, o Monte de Santa Luzia, outrora importante castro proto-histórico, foi durante 25 anos alvo de extração de quartzo. Como resultado restou uma grande cratera, uma autêntica “janela para o interior da terra” que foi aproveitada para a construção de um museu onde se explica a importância mineralógica, geológica e comercial do quartzo. É o espaço ideal para crianças e adultos partirem à descoberta da Ciência.
Horário de funcionamento: Terça: 14h00 – 18h00 | Quarta a Domingo: 10h00 – 13h00 / 14h00 – 18h00 . Encerrado: Segunda-feira, Terça-feira até às 14h00 e feriados: 25 de Dezembro, 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa e 1 de Maio.
Na periferia da cidade, acerca de 4km, podemos encontrar um dos poucos conventos existentes no concelho: o Convento de S. Francisco do Monte ou de Orgens. Pertencente à ordem Franciscana, o convento foi fundado em 1408 e, desde a sua fundação, foi considerado como um modelo de disciplina, muito querido e favorecido pelo povo, pelos prelados viseenses e pessoas nobres que lhe fizeram grandes doações. Desfrute da tranquilidade da paisagem envolvente e venha descobrir um dos pedaços da história monástica portuguesa.
Em 2019, Viseu recebeu a 5ª e maior edição de sempre do Festival de Street Art “Tons da Primavera”, que viu nascer novas intervenções artísticas na cidade e nas freguesias.
Entre pinturas e instalações, nasceram 15 novas obras em Viseu, que se juntaram às 45 já criadas nas edições anteriores do “Tons da Primavera”. A gastronomia de Viseu e os seus atributos identitários de cidade-jardim, cidade vinhateira do Dão e cidade de Viriato serviram de inspiração às novas intervenções.Consulte o roteiro de street art de Viseu aqui.
Em Viseu existe uma oferta de visitas guiadas para conhecer a cidade. Adapte a sua visita ao tempo de que dispõe e aos seus interesses e preferências.
O Visit Viseu recomenda o contacto com a Neverending ou com a Vistuk para criar a sua experiência de visita à melhor cidade para viver.
Site Neverending: www.neverending.pt
Morada: Rua D. Duarte, 55-57
3500-120 Viseu
Viseu Portugal
Telem.: +351 232 488 597
Email: info@neverending.pt
Site Vistuk: www.vistuk.pt
Morada: Largo General Humberto Delgado
3500-139 Viseu
Telefone: 969 873 475
E-mail: info@vistuk.pt